A bruxa

A bruxa que morava nela,

Enfim sossegou.

Se antes os caldeirões de dentro dela,

Eram poções mágicas e quentes,

Sem qualquer escrúpulos

Em alcançar os corações

Dos amores impossíveis,

Agora brota amor e cura.

A bruxa antes malvada e misteriosa,

Agora é doce e serena.

Em sua transparência não tem medo

De que vejam sua aura,

Não precisa disfarçar.

É bonita , iluminada.

A mesma que agora dança ao vento,

E é capaz de ver tudo tão lindo,

Antes assustava pelas crenças,

E rosto sombrio sem riso.

Agora ela não faz magia para ser,

Mas faz um chá para adoçar a alma.

Ela é a própria natureza florida,

E a usa em seu favor macerando o amor

É um oceano onde desagua bondade

Helô Silva

Interação do nobre Poeta Joaquim Veríssimo Ferreira Filho:

... A 🧹 vassoura se quebrou// A bruxa perdeu altura// Antes contrariava amor// Agora cultiva ternura?...// Kkkk maravilha

(que seja candidata a nada mais além de proteger a espécie)

Obrigada Poeta. Adorei a interação.

Helomidade
Enviado por Helomidade em 20/12/2023
Reeditado em 21/12/2023
Código do texto: T7958418
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