POEMAS BRILHANTES

POEMAS BRILHANTES

Os poemas irremediáveis do pouco e do mais ficam no apenas universal da morte.

O olhar possui algo polido e fino nas armas da escuridão comparativa.

As entradas do poder se esquivam inconscientes das ausências individualizadas por substituições.

Os pressentimentos da noite afogam egoísmos nas idas dos caminhos infantis e torpes.

As simultaneidades dos voos dialogam com o silêncio das grandezas.

O logo vindouro morre no fazer dos instintos cíclicos.

O já do muito e do quando floresce na fixidez coletiva do ar queixoso.

Os sustentos dos dizeres são melhorados no deixar pessoal dos abandonos.

O tudo da sede se move ao não do querer adverso.

O agora estabiliza a fuga das coisas longínquas nas intensidades visual do ter.

Os sonhos iniciais beijam estaticamente as exclamações permanentes na segurança das mesmices motivadas.

Os espantos dos gêneros nomeiam as tristezas antecipadas pelos apagamentos do ontem.

As penas dos chamados estendem-se aos toques das direções odiadas pelas mordidas das pisadas ofegantes pela velocidade dos cantos.

As explicações perseguem o levar mensageiro das preferências, entendidas como distâncias arrastadas pelo tempo demonstrativo.

A timidez sobe ao nada comprometido com os enfrentamentos da doçura vazia.

As buscas da madrugada nova exigem o interior do brilho.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 27/12/2023
Código do texto: T7962771
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