Sem exageros

Vim pra bulgar sua mente

Fecho meus olhos e vejo

Nada desaparece

Olho pro nada,

Tento voltar

Me perco nos detalhes

Viagem no tempo

Mente modo nostálgico

Baseado em fatos consumados

Tirando o lugar

Tudo se foi com o momento

Não existe além do palco

Os personagens seguiram outros papéis

Suas vidas

Não fiquei na mesma

Não me importei com a falta

Um dia isso outro dia outra coisa

O essencial, a sobrevivência

O caminho que segui

A cada dia que sigo

Vejo que não tem volta

O retorno não existe

Um dia que se vai

O segundo adiante já é futuro

E o agora o presente já é passado

Os segundos, não param

Me sinto louco

Me auto medico

Vejo Anjos

Que baseado gostoso

É amargo

Seca a boca pesa os olhos

A mente pula parado

Trazendo alegria

Pura alegria pro homem menino

Sim

Minha correria

Diversidade um pouco de tudo

Imagine, imagino

Criatividade safo

Livre pelo Mundo

Não podia ter sonhado com isso

Mas sonhei

E hoje vivo

Dia a dia, sobrevivência

Acho que exagero na fumaça

Já é mais da metade da Vida

Só parece que não tem mais brisa

O ritual, a rotina

O caminho sem volta

Quero mudar essa perspectiva

Viver uma vida careta

No plano espiritual não teremos essas coisas

Então como não consigo me conter

Faço barreiras

Dificulto, estratégias

Uso de inteligência

Mudo a fórmula

Me forço a ficar sem

E vejo a diferença

Me sinto melhor

Mas quando caio

Depois de certo ponto

Sempre caio

E a volta ao vício

Me deixa daquele jeito

Felicidade euforia quero abraçar o mundo

A música toma corpo

O ar palpável

O vento, as árvores a dançar

Conforme o ritmo

A criatividade em processo

Enfim, quero ter tudo isso, sem uso.

Ao natural

Sem pretextos

Se for pra não sentir mais

Então que não sinta

Não quero adiar mais essa luta

Peço ajuda aos anjos que me guarda

A força

A energia

O comprometimento

O Amor próprio

Para um novo ciclo

Sem ervas

Preciso disso

Antes de Tudo

E sorrio

Cheio de ervas no cérebro

Entregue ao erro

Que vem sendo há anos, meu acerto

Pois é fato consumado

A escravidão do baseado

Como agora

A brisa me pegou de jeito

É por essa sensação

O ápice

Faz meia hora que estou olhando o teto

A música toca

Eu sinto a batida

Me emociona a letra

Gringa, não entendo uma palavra

Minha alma está dançando

Meu corpo em chamas

Caio na minha própria silada

Sorrio de graça

E já é segunda feira....

Vejo Deus em minha Vida

O quanto Ele me guarda e abençoa

Deve ser por conta de mamãe

E suas vibrações

O Amor Salva

Me traz idéias

As rimas que me conforta

Divido com vc e o Mundo que me procura

Idéias que serão lidas

Refletidas

Esse é o propósito o conteúdo

A finalidade de Tudo

Aonde sabemos o fim

Mas nem por isso

Deixamos de comemorar o momento

Agradecendo sem exageros.