ESPERA VIAJANTE

ESPERA VIAJANTE

As viagens estabilizam as direções em hospedagens.

O começo dos lugares ainda sonha em possuir o habitar.

As aproximações que entram na escuridão engrandecem os instintos do cair específico.

O onde pode ser preguiçoso ante a pequenez da fome frutífera.

As dormências correm em opções.

A noite caridosa das adversidades demonstra organizações concebidas como alimentos.

O não dos encontros longínquos vigia as substituições das intensidades.

O mais e o menos quantificam medidas.

O envelhecer rasga os paraísos generalizados nas deficiências dos leitos.

As conduções cegas da doçura sujam as máquinas dos cantos periódicos, pessoais e individuais.

As canções cercam o embalar.

De fora dos escombros, a espera carrega desesperos.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 28/02/2024
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