ESCRITO 41
ESCRITO 41
Não...
Não é preciso dizer mais nada. Não me digas palavras que ferem,
Como farpas na pele.
A tua boca possui o veneno. A PALAVRA.
Cala-te, portanto... Já não sou mais o único.
Entre noites mal dormidas, você me veio como um sonho bom.
E entre as dores das farpas,
Eu curei o meu próprio desespero...
Ainda somos os mesmos.
Eu te condeno.
Tu me condenas.
E nesse descaminho o que ficou,
Não nos serve mais...