O ARQUITETO DO INFERNO
Por que me tomas a sevicia
Se se lima o sublime contrato
A um tomo do éden prásino?
Atenuas pelo visto nutrido
Perpetua-se ao catre putrefato
Ladram bactérias e ilusões.
Por sofrer assaz, há rejeito
A lida o emancipa ledo
Ao ilustre mestre o descaso.
Que haja peito donde brota a cicuta
Lava perfilha e entumece os sonhos
Sangra fleimão, sangra!
Não lastimarei desonra minha ao reflexo
Sem Narciso, ser preciso
Grilhões ser-me-ão moldados...
Sob medida.