A CARTA QUE ESCREVI (Enquanto dormias)

FOI INFINITAMENTE ETERNO

Ao ler essa carta, creio que vais se perguntar: - Que doideira é essa? Algo eterno é para sempre, infinitamente... Nunca chegará ao fim e foi... É Passado! Algo que não é mais! (Desculpe a ordem das palavras, tinha que ser dessa forma mesmo).

Como diria Vinícius: “ Que seja eterno enquanto dure”, Foi maravilhoso, vibrante, vivo, me deixou de cabeça para baixo, me ensinou coisas jamais esquecidas; Igual, não acontecerá, falo da intensidade que tu me fizeste sentir; eternamente ficará na minha mente e coração. Levarei comigo cada arrepio que senti ao teu toque, cada vôo que me carregaste junto, cada beijo molhado, faminto e saciado também.

Mas... Passou... Não me perguntes como, sei apenas que passou... E, para não haver cobranças, agressões verbais, ódio, preferi dizer adeus. Mas vou feliz, sai enquanto havia uma amizade linda e verdadeira, quando "o estiver longe de ti significará estar perto" (melhor mil vezes que o inverso).

Não me perguntes o porquê, nem mesmo saberia dizer com tamanha convicção, talvez até deixasse a coisa mais difícil... Mas saibas que tudo foi infinitamente eterno, até que chegou ao fim, precisarei seguir por um outro caminho, faças o mesmo, com certeza encontrarás alguém que trilhará ao teu lado mais um pouco dessa vida, como eu fiz.

As chaves da casa... Deixei dentro da caixa de correspondências, para não ceder à vontade de te procurar com a desculpa de entregá-las. Deixe o tempo passar, guarde as boas lembranças, procure não me odiar, e creias, foste amada e querida até demais, fui fiel a esse amor, mas agora, preciso ir... Está ficando tarde. Se possível, me perdoes.

Adi
Enviado por Adi em 16/01/2008
Reeditado em 28/02/2008
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