Salve-me, Baco!...

Quando a gente bebe vinho
A gente sonha e se entrega
As venturas e desventuras da vida

Quando a gente se deixa embriagar por Baco
Ó ceus! O que acontece com a gente?
Maldito vinho! Por que me fazes assim?

Não! Tira-me essa visão turva, tenho que enxergar
Não! tira-me esses devaneios
Tenho que pensar na minha realidade

Estou achando que meus sonhos são possíveis?
Cala-te, sonhos baquianos!
Estou usufruindo do não realizado?
Aquieta-te, coração intemperado!

Amanhã terei a dose certa de meus sonhos improváveis
Amanhã serei meu superego me confrontando
Amanhã serei eu mesma rindo de mim
Por ousar ir além de meus desencantos