Blá pronome.
De que modo escrever sobre pronomes de todos os tempos e de todos os tempos dos pronomes?
O caso reto, rente, na ponta da língua, em fronte à testa, permeia o básico.
Homogêneo polvo asiático?
O emblemático subjuntivo, enrolado e encinerado, virou fumaça.
Atrás do bloco, ao som da massa, inalou conjugações, embolou a língua, desmaiou e foi tomar glicose no Júlio Hartman.
Severa seringa racionalizou.
No entanto, preterindo o futuro, futurando o pretérito, empretando ou embranquelando as cousas, eis que surge uma idéia grande (ideota sim, chapolin): torcer o juízo por mais tempo inventando outro, corrompendo dezoito, imaginando coito de passado e passará.
Já vai tarde ou já vai chegar?
Vai chegar, chegado?
Só,
em cada tempo,
sou relento.
A cada vento, cada marola, maresia, brisa que envolvo dentro da cachola, penso e repenso o que pensava que pensaria.
A pescaria seria boa com cerveja ou alquimia?
Prefiro música, futebol ou poesia?
Necessito de colo, cola ou embolia?
Ou boêmia
ou Boemia?
Ou necessitar-te-ia
ou necessitar-te-ei,
disso sei.
Mas quem sou eu?
e
Quem és tu, pronome, em que tempo estás?