Quando o silêncio se impõe...


as nossas forças são quebradas, a nossa guarda desarmada e a nossa vida não mais nos pertence. 
Quando ele  nos envolve nos seus tentáculos seculares e nos remete às canções das águas às margens dos ribeirinhos, sentimo-nos presos por tenazes grilhões ao seu misterioso ser.
 Grita e se impõe ante todo o barulho que nos ensurdece fisicamente, mostrando-nos assim o quanto ainda precisamos introjetá-lo, asserenando os nossos sentimentos, para alcançarmos a sua sabedoria e a sua essência. 
O seu grito é como o uivo do lobo faminto e solitário no topo do monte, nas altas madrugadas, assustando o viajor que retorna da sua labuta diária. 
É um grito denso e ao mesmo tempo suave nos conduzindo com segurança e carinho às fontes do conhecimento sobre a nossa própria essência. 
É um chamado, um apelo, quase uma súplica que ele nos faz para que escutemos, de entremeio às suas ondas, a Canção da Vida.





Uma noite mágica para todos. PAZ!

Fonte da imagem:
http://rabiscosdigitais.blogspot.com/2007_05_19_archive.html