LAGRIMAS ESPONTANEAS

LAGRIMAS ESPONTANEAS

Olho da janela procurando a vida,

que eu deixava me conduzir,

longe das dores, pergunto-me

o porque deste ataque desordenado

que toma conta de meu corpo,

quero entender mais o que?

se a vida me reservou esta reclusão,

que me consome em dor,

sem entender que hoje meus

desejos sonham com a arte

da cura...

lagrimas espontâneas,esta corroendo minha alma,

sem forças para caminhar meus sonhos,

vejo desmoronar minha vida,

tento reagir, mas o vendaval

da dor toma conta de meu ser...

O meu futuro, não sabe o hoje também,

o ontem me jogou uma carga

que carrego com a fé que me sobrou,

meu tempo é poesia, esta será minha

herança, nada tenho, somente a esperança

de continuar...

Mesmo sem chance da cura da ciência,

tenho a fé, posso continuar vivendo,

posso escrever, minhas inspiração me pertencem,

procuro meu remédio em cada verso,

esperando que DEUS abençoe minha vida

com o amem de seus anjos....

Rogério Miranda

Poeta da paz

poeta da paz
Enviado por poeta da paz em 10/02/2008
Código do texto: T854342