Aquarelas VII

Em noites vazias , pensamentos poucos ,

quase ocos ,ventos trancando portas do sono atormentado,

silêncios gritavam cores já quase desmaiadas...

Os sonhos acordavam letras que

percorriam campos rasgando dores

plantando flores, amores...

Os olhos abriam, a palheta se punha a posto, o lápis riscava

telas e telas, desenhos que iam surgindo, surgindo

loucos, insanos até o amanhecer ...

quando satisfeita, me sentia desfalecer

podia até morrer com um sorriso

alargado no corpo cansado e a alma extasiada.

25/02/08

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Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 26/02/2008
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