TIRANDO O VÉU

Uma hora a gente joga, outra hora é a vez da vida jogar, é sempre assim. Nesse exato momento, aliás, desde que nos reencontramos, é a vida quem está jogando.

Eu não tenho as rédeas, você também não as têm; e assim a vida comanda o espetáculo.

A vida está propensa às marés, às tempestades, às mudanças climáticas, somáticas, etc.

A vida e seu eixo de complementares e suplementares...

Piso nas crateras da lua e mais afundo num branco que me remete às memórias antigas que em mim ainda transpiram. Não possuo a fluência do comando em que meus sentimentos atuam. Por isso, meu lema é Carpe Diem. " Um dia de cada vez." " Um amor de cada vez."

Mas hoje em dia tenho a vantagem de me conhecer melhor, tenho mais ferramentas pra lidar com a vida e suas variações. Diria que tenho mais infra-estrutura, apesar de possuir ainda um coração adolescente, que agora permito que palpite forte e intenso na sua frente.

Lá na ínfima poção esotérica de mim, aprendo a cada dia encostar e compreender melhor o outro. Desenvolvo um aproximar em relação a você, por vezes, inteiro demais pra que seja talvez suportável. Mas a intuição me diz pra liberar fardos e passados.

Tento tocar na sua essência e recuperar um tempo que nunca foi perdido, mas sim uma pausa, para que nossas bússolas operassem no crescimento e nas experiências individuais.

Admito que trago Vênus exaltada por ti, nasci com essa constelação, fotografada em branco e preto, sem meio termo. E a cada dia morro e renasço dentro do parto da emoção que tudo isso me causa.

Se palavras fossem degustáveis, eu te escreveria AMORAS, para que entendesses o estado do meu estar no seu ser.

Todas as palavras aqui por fim seriam AMORÁVEIS!!!

Helena Istiraneopulos
Enviado por Helena Istiraneopulos em 04/03/2008
Código do texto: T886725
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