Poesia com a língua portuguesa





Quando nasci ..a poesia descrevera-me.
Pela emoção do momento,sem saber falar e gesticular
Me vi descrito no amor
No tocar da Harpa...No cantar dos pássaros
No vôo do condor
No perfume da flor.

Via a métrica dos versos em cada expressão da palavra.
Ao formatar as estrofes... chorava.
Substanciei cada nome :Mãe..amor..carinho,emoção.
Com os artigos ..descrevi a célula..a concepção da vida com explosão.

Com o verbo deitei e rolei:Crescer..,viver...ajudar...crer..ajudar..trabalhar
Amar.
Com as conjunções tive modos
Não desanimei...Vaguei...

A procura do real conquistei as conjunções.Contudo a medida que fui....
encontrei a indagação:Por que nascer?Para onde ir?Por que morrer?
Era ferina.
A preposição me diz :Até logo bobinho.
Caminhei mais um pouco....e quem vejo! o advérbio:Senti a emoção
Do tempo.
Todas as sensações da vida:Que bom! Oh! Pois é! Que tal!
Jamais imaginei que ao dobrar a esquina encontrasse a interjeição.
Ai o mundo desabou em meus pés .Tanta dor! É...questão de tempo...Claro!Tantos neologismos!..isto passa.... .é chique!

A procura de um dicionário olha quem encontro!O Adjetivo
Que fulminante perguntou? por que perseguir os pilares da gramática
com ares de moral? Deveria combater os Hot dogs  etc... e  tal .Acabei mal.
        ACORDEI ..MAS PERCEBI... QUE O POETA  MORRE
         Mas a língua portuguesa tranformada em versos
                                      É 
                UMA  BELA EXPRESSÃO  IMORTAL.