** Tarde de Outono sem rimas**
Brisa suave... A tarde vai indo embora,
Com ela também... O gostoso cheirinho
Dos quitutes domingueiros!
Enquanto uma pétala de rosa,
era guardada entre seus seios...
Ela fitava lonjuras...
No olhar da tarde!
Cravada em seus olhos verdes
a silhueta desenhada no horizonte...
Do moço que deixou,
sua pele e mãos impregnadas,
do aroma de alfazema!
A imensidão se torna pequena,
quando seu sonho alça vôo!
Tudo é pureza tudo é beleza!
A penumbra aproxima-se,
para engolir à tarde!
No horizonte só vislumbra
um bater de asas,
das aves migratórias...
Deixando o Sul...
No final do outono!
A tarde não resistiu!
Depois... De seus sonhos
Matar a sede
Foi ter com o moço que partiu
Deixando tristeza em seus olhos verdes!
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(08/03/2008)