** Tarde de Outono sem rimas**

 

Brisa suave... A tarde vai indo embora,

Com ela também... O gostoso cheirinho

Dos quitutes domingueiros!

Enquanto uma pétala de rosa,

era guardada entre seus seios...

Ela fitava lonjuras...

No olhar da tarde!

Cravada em seus olhos verdes

a silhueta desenhada no horizonte...

Do moço que deixou,

sua pele e mãos impregnadas,

do aroma de alfazema!

 A imensidão se torna pequena,

quando seu sonho alça vôo!

Tudo é pureza tudo é beleza!

A penumbra aproxima-se,

para engolir à tarde!

No horizonte só vislumbra

um bater de asas,

das aves migratórias...

Deixando o Sul...

No final do outono!

A tarde não resistiu!

Depois... De seus sonhos

Matar a sede

Foi ter com o moço que partiu

Deixando tristeza em seus olhos verdes!
                *****
(08/03/2008)

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 08/03/2008
Reeditado em 27/04/2009
Código do texto: T893107
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