A verdade

indiferente às miragens, constrangimentos eloquentes, ou negações realistas

ouso pensar...

indiferente, aos degraus que os meus passos refreiam, sou o eco dos coriscos noctâmbulos que enfeitam as noites de vigília…

no inicio um caminho cruzando o horizonte em colisão do ocaso, e em viagem, sou o reverso do verso, o pensamento simétrico que em ti desponta...

sentindo na pele e nas mãos o íman da tua visão penetrante, abstraio-me do meu eu e desnudo-me em ti...

indiferente, ao embaio da incerteza, sonho a palavra eleita, as formas cuidadas, a fresca consistência da verdade...da humana verdade…