São Paulo

Contemplando as estrelas, desvendando figuras, tentando ouvir os monólogos da lua na cidade de São Paulo, montante de encanto e nostalgia.

Nas cores escuras da pressa onde suas pontes praças e construções arquitetônicas, nas profundezas das tardes caóticas derramam em nossos olhos o sabor da perfeição. Nas linhas da cultura não há como não ir á Casa das Rosas, ou se hipnotizar numa noite calma com o espetacular Teatro Municipal, mesmo sem entrar, os olhos já degustam cenas de um livro escrito com as tintas do próprios punhos de um tempo aberto nas janelas perfumadas da história.

São Paulo é talvez uma esperança no semblante da realidade restaurada, é quem sabe o espaço pleno de um império mundial de encontros e desencontros que vende sonhos e antídotos na moda da modernidade. É um sono de solos mil, maior a cada instante.

São Paulo, 21 de Marços de 2008.

Jane – noite calma.

Lendo um pouco de História da América de Raymundo Campos. Um livro que recomendo sem moderação.