ruas virgens

as ruas, virgens do teu pó, gritam ventos nocturnos

bebendo seios

ou não se tratasse da lua a namorar-nos.

não sou senhor dos meus passos

nem o procuro

busco apenas as incertezas cintilantes do grito.

são marcos (2004)

Nuno Trinta de Sá
Enviado por Nuno Trinta de Sá em 28/12/2005
Código do texto: T91141