a barriga da mágoa
deslumbra um peixe perfumado do arroz, todo, das índias
não digas palavras, dança ao teu som
esventra essa carne branca, serve as espinhas macias do sal
sorve, a conta-gotas, o azeite próprio do mar
repara no sol que se come
na luz que surge
cabeça na água, comes o resto e deixas a barriga da mágoa.
são marcos (junho de 2004)