peixe no chá
cai um carapau no sumo fresco, há de facto um não latente
os que chegam e os que saem, o ponto e a linha, rés gado
há, com efeito, um deslize de todo respeitável do tido gesto
o peixe rói o chá, a tijela rouba bacon, a gema bebe morangos
existe, se assim o quisermos, o ovo, (ev)adão, o fruto, pois não
a onda número sete, marginal-íssimo-beijo-bruto; ou geleias
esse champanhe, o mundo ao contrário, brincar com os legos
não sermos nada, ser-seres, focar todo o desperdício, indo.
são marcos (5 de junho de 2004)