peixe no chá

cai um carapau no sumo fresco, há de facto um não latente

os que chegam e os que saem, o ponto e a linha, rés gado

há, com efeito, um deslize de todo respeitável do tido gesto

o peixe rói o chá, a tijela rouba bacon, a gema bebe morangos

existe, se assim o quisermos, o ovo, (ev)adão, o fruto, pois não

a onda número sete, marginal-íssimo-beijo-bruto; ou geleias

esse champanhe, o mundo ao contrário, brincar com os legos

não sermos nada, ser-seres, focar todo o desperdício, indo.

são marcos (5 de junho de 2004)

Nuno Trinta de Sá
Enviado por Nuno Trinta de Sá em 28/12/2005
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