acabo em ti

vive-se por empréstimo, somos ópios da sorte, válvulas.

quando a selva se esconde e a sobrevivência oscila,

acabo em ti.

quando a alma rouba a paz e o eterno jorra na parede.

e o teu sangue viaja pelo mundo.

começo no fim do sonho e acabo em ti.

são marcos (15 de março de 2002)

Nuno Trinta de Sá
Enviado por Nuno Trinta de Sá em 28/12/2005
Código do texto: T91497