miríade

o afuroar da alma mundi, prazer obrigatório, desleixado

poetas do talento (da preguiça), vós que orais ao vento:

ide, pregai o malgastar dos astros.

e penetrai, sem sexo de fonte, na alma mundi, na miríade:

a eterna essência em vós, que chorais o silêncio.

são marcos (7, 8 e 25 de março de 2002)

Nuno Trinta de Sá
Enviado por Nuno Trinta de Sá em 29/12/2005
Código do texto: T91505