zé do mundo

ele a apartar-se do ecrã, hípico na nudez

ela, menha imensa em fim de tarde, o tempo sem janelas

neste reborado, ai-dai-me que pulsa o dia, sem isentar governos

no negócio do trauto, na canção sempre nossa, no corpo que só

eu beijo: zé do mundo, querendo saber da pele da escrita,

da outra camada. pois que pego na cabeça que há após a gravilha

em

qualquer

noite

das tuas.

são marcos (julho de 2002)

Nuno Trinta de Sá
Enviado por Nuno Trinta de Sá em 29/12/2005
Código do texto: T91510