De verde e verdade... 


Eu era uma poesia pela manhã
e continuo sendo agora de tarde,
assim como ainda serei no anoitecer e pela madrugada afora...
E sei que vale a pena, Pessoa, porque minha alma é grande e
é movida por uma esperança surpreendente...
Quando o encantamento do amor tocou meus olhos,
eu não usei escudo, fui liberdade, fui bonança...
Por isso levo comigo tantas flores e canções...
Eu sacrifiquei uma lágrima para torná-la estrela no céu...
Eu pintei o meu sorriso aberto, para torná-lo arco-iris de ventura...
Eu usei as cores de um beija flor para tatuar a aquarela em meu peito
e do sol, fiz um pingente dourado que uso nos dias chuvosos...
Por isso veja Pessoa, como meu caminho se faz de verde e verdade.
Vale sim a pena quando a alma não é pequena...
quando se acredita num sonho,
quando se é poesia dia e noite, noite e dia...


































Jobe Jr
Como o tempo
(esta é a canção)
Charlyane Mirielle
Enviado por Charlyane Mirielle em 28/03/2008
Reeditado em 28/03/2008
Código do texto: T920103