PRAIA

Quando compartilho algo que me faz feliz com alguém, independentemente do contexto, ou melhor dizendo praia; a primeira intenção é dividir a alegria!

Como acredito e pratico o altruísmo, por aí seguem o rumo das minhas ações.

É ainda uma pena que meu Netuno ainda doa ou não seja entendido por alguns. Aí só chega quem pratica a empatia.

Também possuo interesses diversificados. Seria tolo, pra não dizer cruel; se eu por não ser nazista e abominá-los, não assistisse nenhum filme a respeito do tema. Ou por não ser católica, não convivesse com os que são porque não faço parte da sua tribo.

Enquanto o mundo não alcançar a regra de ouro vamos continuar vivendo numa Terra pequena, pouco sensível e injusta.

O que me separa do próximo, não é a praia, mas os grãos de areia, a forma como ele pisa pra machucar ou ser indiferente ao andar.

Eu luto e me posiciono sim contra qualquer tipo de preconceito para que o planeta seja mais verde em níveis de igualdade e tolerância. Para que as pessoas respirem melhor no mesmo ou em diferentes habitats.

Não preciso mais levantar bandeira nem talher porque sou inteira também a maria sem vergonha do meu próprio jardim e de várias outras paisagens.

Agora se o que eu sou pode comprometer ao outro ou de alguma forma pertubá-lo. É muito mais digno que eu lhe dê algumas bananas por ramalhetes; e siga meu destino de flor sem nunca murchar. Pois acredito na paz branca, na delicadeza e acima de tudo na amizade\amorosa e plena.

Deixo pra trás sem qualquer rancor ou remorso a dor, o desamor ou qualquer outra espécie de dissabor que sai do mar da sua boca.

No mais estarei andando por uma linda praia e talvez um dia você se depare com minhas pegadas...

Helena Istiraneopulos
Enviado por Helena Istiraneopulos em 29/03/2008
Código do texto: T922297
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.