É SEGREDO!

Olá, leitor

Vou lhe contar dois segredos

Pois sou como espoleta sapecada na aragem

Tenho inconformismo rastejante, suplício derradeiro

Não sou mais tão jovem, nem sou herdeiro

Zafimeiro é o céu que me lastra

Em outras, não como abóbora antes da meia-noite

Se as ingerisse, poderia dizê-lo.

Ah, leitor!

Companheiro das horas prestimosas

Contar-lhe-ei o que me é sigilo

O qual me é remédio (tenho-o para diversas cores)

Nem sei se olho para baixo ou se rompo com a promessa

No caso, ei de lhe confessar pífia bondade

Sem anestesia, flor ou chocolate

Um cão na rua, pia; um rato na grua, late...

Onde estava mesmo?

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 09/04/2008
Reeditado em 23/04/2008
Código do texto: T938253
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