Anonimavel...
A todo pensador de boteco, esquina ou praça.
Há quem empreste os olhos e veja
Nas palavras deste pequeno, graça.
Beleza simples de dias de verão
Perfume suave como o sorriso infantil
Ou a leveza da confiança de um irmão
Sim, somos todos loucos, esquivando
Escondendo entre frestas e sombras
A beleza do que se esconde, se mostrando
Quão tensa a soberba da incerteza
Esta tola que se disfarça de sabedoria
Este inconstante, viver sem nobreza
Sonhe, mesmo de olhos abertos
Pois ninguém sabe todos os segredos
E há vezes que os errados parecem certos...
Mas sempre espere, com ânsia
Esta gama de possibilidades do existir
Onde como principais, do enredo, nos sobra a ignorância....