Dalva

Deve ser por isso que tens brilho próprio.

És uma estrela, daquelas que não desaparecem ao amanhecer.

Vênus, em deleite de carinhos

espalhando pétalas nos caminhos

De quem nem ousa conhecer.

Recolhendo a sorte no final do bem-me-quer

Em cada beijo, em cada gesto

Num discurso tão modesto

Quanto a pétala da flor.

Olhando a lua em um Monte Negro

Espero ver o tigre branco

Cantando pro céu o seu encanto

Em busca de um grande amor.

Sérgio Corrêa
Enviado por Sérgio Corrêa em 12/01/2006
Código do texto: T98016