Dalva
Deve ser por isso que tens brilho próprio.
És uma estrela, daquelas que não desaparecem ao amanhecer.
Vênus, em deleite de carinhos
espalhando pétalas nos caminhos
De quem nem ousa conhecer.
Recolhendo a sorte no final do bem-me-quer
Em cada beijo, em cada gesto
Num discurso tão modesto
Quanto a pétala da flor.
Olhando a lua em um Monte Negro
Espero ver o tigre branco
Cantando pro céu o seu encanto
Em busca de um grande amor.