Noite no Cemiterio

Noite no Cemitério

Uma bela garota de cabelos castanhos claros, usando uma camisola branca de tecido fino, caminha em uma estrada estreita em meio de covas e túmulos... Hipnotizada pelo frio mórbido do cemitério.

Seu olhar chega de encontro com a estatua de uma bela mulher de vestido velho e rasgado... Uma mão, branca e delicada com unhas pintadas de preto apóia em seu ombro... Sua reação é insistente. O sussurro no ouvido a alerta: Cuidado pois neste cemitério existe vida ate na morte... Um rápido piscar de seus olhos castanhos em quanto caminha ate a estatua... Cabelos negros e cortados irregularmente, pele branca, sombra nos olhos, lábios pretos e com os pulsos sangrando. Envolvendo a moça de pedra com um abraço carinhoso e gélido... Um beijo, leve e singelo, trousse a vida a inanimada! A pela, da mulher, pálida e seu ar sombrio cicatrizaram a ferida de sua companheira das trevas... Um jogo de olhares e a mulher libera sua voz em um grito melodioso... Como se sua voz comandasse a morte, corvos caíram no chão sem relutar. Suas mãos se uniram e agora e a outra que grita... E os corvos, submetendo a sua ordem, voltam a vida! Carinhosamente com movimentos calmos e calculados eles se apresentam: Eu sou a morte na vida... E eu sou a vida na morte!