Secura.
O mundo fez-me navio,
Rígido, imponente – bicolor.
Fez-me correto, laminoso
Ao beijar o mar.
Cobriu-me de velas apagadas,
Costuradas em sólidos mastros,
Soltas e leves, cheias de vida
Quando em rumo magnético.
Meus chãos, nunca pisados,
Lustrosos e belos,
Tapam-me as entranhas.
Fizera-me, assim, o mundo.
E, como se só bastasse a existir,
Encerrou-me numa garrafa.