O NEGRO E SEU VALOR

Já houve tempos em que o negro,

Nem era contado como gente.

Ainda que fosse grego,

não passava de indigente.

O negro era um vivente,

feito para trabalhar.

Todos brancos coniventes,

com a lei do escravizar.

Não se respeitava nele,

o menor dos sentimentos.

Pela cor da sua pele,

sofria grandes tormentos.

O negro agora tem vez,

tá vencendo preconceitos.

Muitos deles já é dez,

mesmo contendo defeitos.

Até são chamados de ébanos,

como se deuses já fossem.

Mas eles só são humanos,

de amor já tomam posse.

Negro e branco se misturam,

na alegria de se amarem.

tomara que logo construam,

um laço que não desamarrem.

Um laço feito de amor,

elo que une e perdoa.

Capaz de aplacar a dor,

de uma gente que se doa.

Graci
Enviado por Graci em 20/11/2012
Reeditado em 24/11/2012
Código do texto: T3995190
Classificação de conteúdo: seguro