O amor que tenho, em meus versos canto

O amor que tenho, em meus versos canto

O amor que tenho, em meus versos canto

desde o crepúsculo até o alvorecer,

pois meu destino é fazer memória

para os que um dia queiram conhecer.

A natureza para mim é bela,

como um exemplo, eu aponto a flor,

que em seu florir a nós sempre revela

rica fragrância de agradável odor.

Ser paciente sempre é necessário,

para quem queira ser merecedor

do doce ósculo da pessoa amada,

num envolvente amplexo e aquecedor.

Ao romper das horas que se vão passando,

se é noite, então, o dia logo vem.

E com o avanço destas novas horas,

uma nova noite chegará também.

E neste ciclo de novos Dia e Noite,

só não se refaz a minha mocidade,

pois o tempo passa e embora se renove,

não viverei até a eternidade.

E assim eu canto: meu amor, meus versos!

Por quanto tempo!?, não sei mensurar.

Mas neste passo sigo o meu caminho,

pois sou qual o náufrago que se lança ao mar.

Santana, Silvio S. – Vidal (18/08/2014)