N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas
paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e
seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020. Maiores
detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (XCVI)
 
 "F A R Ó I S
Ellen Rocche aparece com decotão explosivo e arranca suspiros
Como posso esquecer você,
Se não esqueço o seu olhar,
Ele indica seu bem-querer,
E o desejo de me amar.
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HOMENAGEADO:
Guimarães Rosa: 4 livros essenciais para conhecer a obra do autor - Revista  Galileu | Cultura
GUIMARÃES ROSA (1908/1967)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:

“É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado.”

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
João Guimarães Rosa foi um poeta, diplomata, novelista, romancista, contista e médico brasileiro natural de Cordisburgo, Minas Gerais. Considerado por muitos o maior escritor brasileiro do século XX e um dos maiores de todos os tempos. Foi o segundo marido de Aracy de Carvalho, conhecida como "Anjo de Hamburgo". Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais que, somados à erudição do autor, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas.[ Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 6 de agosto de 1963, sendo o terceiro ocupante da cadeira nº 2, que tem como patrono Álvares de Azevedo. Morreu em 1967, ano em que foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura, vítima de um ataque cardíaco. Foi o primeiro dos seis filhos de Florduardo Pinto Rosa ("Flor") e de Francisca Guimarães Rosa ("Chiquitita"). Começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando pelo francês quando ainda não tinha 6 anos. Ainda pequeno, mudou-se para a casa dos avós, em Belo Horizonte, onde concluiu o curso primário. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del-Rei, mas logo retornou a Belo Horizonte, onde se formou. O tio Adonias, fazendeiro muito rico, dono da fazenda Sarandi, patrocinou os estudos de Guimarães Rosa no Colégio Arnaldo. Em 1925 matriculou-se na então "Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais", com apenas 16 anos.[ ]Em 27 de junho de 1930 casou-se com Lígia Cabral Pena, de apenas 16 anos, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Ainda nesse ano se formou e passou a exercer a profissão em Itaguara, então distrito de Itaúna (MG), onde permaneceu cerca de dois anos. Foi nessa localidade que passou a ter contato com os elementos do sertão que serviram de referência e inspiração a sua obra. De volta de Itaguara, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar), durante a Revolução Constitucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em Passa Quatro (MG) onde tomou contato com o futuro presidente Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o médico-chefe do Hospital de Sangue. Posteriormente, entrou para o quadro da Força Pública, por concurso. Em 1933 foi para Barbacena na qualidade de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Aprovado no concurso do Itamaraty, passou alguns anos de sua vida como diplomata na Europa e na América Latina. No início da carreira diplomática, exerceu, como primeira função no exterior, o cargo de cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na Alemanha, de 1938 a 1942. Lá, conheceu e veio a casar-se com Aracy de Carvalho, funcionária da Itamaraty que, no contexto da Segunda Guerra Mundial, para auxiliar judeus a fugir para o Brasil, emitiu mais vistos do que as cotas legalmente estipuladas. Por essa razão, Aracy de Carvalho ganhou, por essa ação humanitária e de coragem, no pós-Guerra, o reconhecimento do Estado de Israel. É a única mulher brasileira homenageada no Jardim dos Justos entre as Nações, no Yad Vashem, que é o memorial oficial de Israel para lembrar as vítimas judaicas do Holocausto. Depois de servir em Hamburgo, Guimarães Rosa serviu ainda, como diplomata, nas embaixadas do Brasil em Bogotá e em Paris. No Brasil, Guimarães Rosa, na segunda vez em que se candidatou para a Academia Brasileira de Letras, foi eleito por unanimidade (1963). Temendo ser tomado por uma forte emoção, adiou a cerimônia de posse por quatro anos. Em seu discurso, quando enfim decidiu assumir a cadeira da Academia, em 1967, chegou a afirmar, em tom de despedida, como se soubesse o que se passaria ao entardecer do domingo seguinte: "…a gente morre é para provar que viveu."[5] Faleceu três dias mais tarde na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de novembro. Seu laudo médico atestou um infarto. Sua obra mais marcante foi Grande Sertão: Veredas, romance qualificado por Rosa como uma "autobiografia irracional". ] Talvez a explicação esteja na própria travessia simbólica do rio e do sertão de Riobaldo, ou no amor inexplicável por Diadorim, maravilhoso demais e terrível demais, beleza e medo ao mesmo tempo, ser e não-ser, verdade e mentira, estar e não estar. Diadorim-Mediador, a alma que se perde na consumação do pacto com a linguagem e a poesia. Riobaldo (Rosa-IO-bardo), o poeta-guerreiro que, em estado de transe, dá à luz obras-primas da literatura universal. Biografia e ficção se fundem e se confundem nas páginas enigmáticas de João Guimarães Rosa, morto prematuramente aos 59 anos de idade, no ápice de sua carreira literária e diplomática. Foi sepultado no panteão da Academia Brasileira de Letras no Cemitério de São João Batista na cidade do Rio de Janeiro. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

01/02/2022 16:21 - Cleir
///Seu olhar///
Seu olhar me lembro bem
Era cheio de amor
Eu memoro você também
Alguém muito sedutor 
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01/02/2022 21:36 - 
Mara Cardozo
Teu olhar é um paraíso
Teu sorriso fascinante...
É tudo que preciso
Mesmo estando distante!
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02/02/2022 13:44 - 
Luiza De Marillac Michel
Olha os faróis
bem nos meus olhos
fique nos lençóis
e não tire os molhos....  
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02/02/2022 16:38 - 
Uma Mulher Um Poema
Meu coração vive assim,
iluminado pela luz do teu olhar,
bate no ritmo e muito feliz,
sempre a te conquistar. 
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02/02/2022 17:26 - 
Joselita Alves Lins
Por um olhar tristonho
Eu me deixei enganar,
Mas ele era medonho,
Só quis do meu amor abusar. 
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03/02/2022 14:29 - Sandra Laurita
Esse olhar tão fascinante
me convida para o amor
quero ser o teu amante
Te beijando com furor 
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03/02/2022 20:17 - Solano Brum
Meus olhos querem te ver;
Mas, esse surto repentino,
Limita-nos a todo "querer"
Nos trazendo o desatino!  
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06/02/22 12:21 - Antônio Souza
Esse olhar me tirou do sério 
Passo o tempo todo pensando 
Às vezes me perco, fico aéreo 
O coração me diz q' estou amando.  
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 31/01/2022
Reeditado em 06/02/2022
Código do texto: T7441671
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