‘N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente
e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",
meu projeto literário encerrado em 10/10/2020, sem o compromisso de datas fixadas. Maiores detalhes na quadra “ÊXTASES”, publicada em 18/06/2021.
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QUADRA PERFILADA (CXLI)
 
 “AMOR DE POETA
Fotos de Poeta, Imagens de Poeta sem royalties | Depositphotos
Amor de poeta é diferente,
Porque sempre está presente
No canto d’uma melodia,
E nos versos d’uma poesia.
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HOMENAGEADA:
 
O embranquecimento de Maria Firmina dos Reis - O MARÁ
MARIA FIRMINA DOS REIS (1822/1917)

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UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Canta, poeta, a liberdade e a glória. Toma por timbre e viverás na história”.

SEU PERFIL BIOGRÁFICO:
Maria Firmina dos Reis foi uma escritora brasileira natural de São Luís no Maranhão.. É considerada a primeira romancista negra do Brasil. Ela publicou em 1859 o livro Úrsula, considerado o primeiro romance abolicionista do Brasil. O romance conta a história de um triângulo amoroso no qual os personagens são pessoas negras que questionam o sistema escravocrata. Maria Firmina dos Reis nasceu na Ilha de São Luís, no Maranhão, em 11 de março de 1822, sendo batizada somente a 21 de dezembro de 1825, em virtude de uma enfermidade que a acometeu nos primeiros anos de vida. Segundo o registro, Maria Firmina foi batizada na freguesia de Nossa Senhora da Vitória, em São Luís do Maranhão, sendo padrinhos o capitão de milícias João Nogueira de Souza, e Nossa Senhora dos Remédios, não sendo informada nem sua paternidade nem a data do nascimento. Em 25 de junho de 1847, visando a inscrição no concurso público da cadeira de primeiras letras da vila de São José de Guimarães, então apenas possível para a idade mínima de 25 anos, Maria Firmina solicitou nova certidão de justificação de batismo, na qual informou a data de nascimento como 11 de março de 1822, e o nome de sua mãe, Leonor Felipa, mulata forra, sendo o processo concluído em 13 de julho desse ano. Leonor Felipa havia sido escrava do comendador Caetano José Teixeira, falecido em 1819, grande comerciante e proprietário de terras na vila de São José de Guimarães, proprietário de uma companhia comercial com avultadas transações no fim do período colonial, e no início do Império. Tanto o registro de batismo como a certidão de 1847 são omissas em relação ao nome do pai de Maria Firmina, o qual apenas é declarado no seu registro de óbito, datado de 17 de novembro de 1917, com o nome de João Pedro Esteves. João Pedro Esteves, homem de posses, era sócio do antigo dono da mãe de Maria Firmina, a escrava Leonor Felipa, na sua companhia comercial. Segundo algumas fontes, seria prima do escritor maranhense Francisco Sotero dos Reis por parte da mãe, embora se desconheça com que fundamento e em que grau. Em 1830, mudou-se com a família para a vila de São José de Guimarães, no continente. Viveu parte de sua vida na casa de uma tia materna mais bem situada economicamente. Em 1847, concorreu à cadeira de Instrução Primária nessa localidade e, sendo aprovada, ali mesmo exerceu a profissão, como professora de primeiras letras, de 1847 a 1881. Maria Firmina dos Reis nunca se casou. Em 1859, publicou o romance Úrsula considerado o primeiro romance de uma autora do Brasil.[8] Em 1887, publicou na Revista Maranhense o conto "A Escrava", no qual se descreve uma participante ativa da causa abolicionista. Aos 54 anos de idade e 34 de magistério oficial, anos antes de se aposentar, Maria Firmina fundou, em Maçaricó, a poucos quilômetros de Guimarães, uma aula mista e gratuita para alunos que não podiam pagar: conduzia as aulas num barracão em propriedade de um senhor de engenho, à qual se dirigia toda manhã subindo num carro de boi. Lá, lecionava às filhas deste, aos alunos que levava consigo e a outros que se juntavam. A acadêmica Norma Telles classificou a iniciativa de Maria Firmina como "um experimento ousado para a época". Essa ação inovadora vai ao encontro das lutas das feministas brasileiras do final do século XIX que desejam a igualdade de ensino para meninas. Maria Firmina dos Reis participou da vida intelectual maranhense: colaborou na imprensa local, publicou livros, participou de antologias, e, além disso, também foi musicista e compositora. A autora era abolicionista: ao ser admitida no magistério, aos 22 anos de idade, sua mãe queria que fosse de palanquim receber a nomeação, mas a autora optou por ir a pé, dizendo a sua mãe: "Negro não é animal para se andar montado nele." Chegou também a escrever um "Hino da Abolição dos Escravos" . Descreveu-se, em 1863, como tendo "uma compleição débil, e acanhada" e, por conta disso, "não poderia deixar de ser uma criatura frágil, tímida, e por consequência, melancólica." Os que a conheceram, quando tinha cerca de 85 anos, descreveram-na como sendo pequena, parda, de rosto arredondado, olhos escuros, cabelos crespos e grisalhos presos na altura da nuca. Uma antiga aluna caracterizou-a como uma professora enérgica, que falava baixo, não aplicava castigos corporais, nem ralhava, preferindo aconselhar. Era reservada, mas acessível, sendo estimada pelos alunos e pela população da vila: toda passeata de moradores de Guimarães parava em sua porta, ao que davam vivas e ela agradecia com um discurso improvisado. Maria Firmina dos Reis morreu, cega e pobre, aos 95 anos, na casa de uma ex-escrava, Mariazinha, mãe de um dos seus filhos de criação. É a única mulher dentre os bustos da Praça do Pantheon, que homenageiam importantes escritores maranhenses, em São Luís. Maria Firmina dos Reis foi homenageada em um doodle do Google, em 11 de outubro de 2019, em comemoração ao seu 194º aniversário.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

03/03/2023 20:25 - Uma Mulher Um Poema
O amor é tema do poeta,
nos versos maravilhosos,
declarado de forma singela,
esbanjando ternura e encanto.
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04/03/2023 13:25 - Marcus Rios
Em cada página 
Em cada linha 
Em cada folha 
Encontra-se o amor de poeta 
Que é descrito com 
Muito amor e carinho 
Pelo poeta para 
O seu verdadeiro amor.  
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04/03/2023 15:35 - Luamor
És prazer de forma virtual
que harmoniza corpo e mente
e mesmo com o físico ausente
faz brotar o amor ao natural... 
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06/03/2023 10:47 - 
Angelo Antonio Maglio
Amor de poeta não cessa
Labuta seus sonhos sem pressa 
Ferro frio malhado na bigorna
Sentimento que d’alma entorna.  
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09/03/2023 20:23 - Antônio Souza
Dizem que os poetas são amáveis
Por conta de sua fala mansa
Usam bem os braços numa dança
E fazem coisas no amor Inimagináveis.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 03/03/2023
Reeditado em 11/03/2023
Código do texto: T7732097
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