O internetês no cotidiano
Vivemos em pleno século XXI. Estamos passando por um tempo de grandes transformações e mudanças como, por exemplo, o avanço da tecnologia, os celulares que podem transmitir imagens ao vivo, televisões de plasma e a Internet com seus programas de mensagens instantâneas, que estão gerando dúvidas sobre o futuro do idioma e da vida lingüística.
Os adolescentes estão mergulhados em um novo mundo, criado por eles, que é o novo jeito de escrever. Em outras palavras, os jovens, passam a escrever em “internetês”, que é o modo usado para escrever e se comunicar na Internet. Isso vem gerando polêmica entre os professores, pois alguns acham que o uso dessa nova língua, criada pelos internautas, não afetará a gramática original. Outros acreditam que ela sairá das salas de bate-papo e Orkut, e passaram para os papéis, para as redações.
Em absoluto, isso não ocorrerá. Temos como exemplos o código Morse e a taquigrafia que, quando criados, não prejudicaram o português. Essa nova língua irá trazer benefícios, pois os jovens procuram retratar a intensidade dos sentimentos que sentem, já que muitos desses jovens não conseguem se expressar através da fala.
A Internet estimula as pessoas a se comunicarem através da escrita. O jovem está escrevendo mais, e isso favorece na aprendizagem da forma culta de escrever.
O “internetês” é uma forma de tornar o texto mais expressivo, brincalhão, informal e familiar. O adolescente sabe que pode usar uma concordância mais frouxa com os amigos e uma mais rigorosa com os adultos.
Essa nova língua não vai matar a língua padrão e não oferece risco a gramática portuguesa.