Sociedade

Eu afirmo, através desta redação, que vivemos numa sociedade hiperativa e desatenta às necessidades básicas e à singularidade das pessoas e isto não é novidade, a sociedade de informação também é a falta de autonomia do pensamento e a correria do dia a dia não nos deixa tempo para as necessidades básicas.

Devido ao fato de estarmos meio a uma sociedade individualista, ou seja, as pessoas batalham por uma rotina inacabável, almejam uma vida fácil mas não se preocupam em mudar, isso acarreta um alto ponto de hipertensão, estresse, correria, etc. Isso acontece através do fato de que as pessoas correm (e correm demais), pois o status de emprego hoje em dia é avassalador e preocupante. O indivíduo acaba substituindo um tempo de lazer, como por exemplo: chegar em casa e aproveitar um tempo com a família; sair com os amigos, conversar, etc. Isso tudo, na vida de um cidadão do século 21, já não é um fruto. As pessoas se diminuíram como uma massa só, a massa dos trabalhadores, dos assalariados, dos empregados, do povo.

Hoje em dia, a informação está na nossa porta, está na nossa TV, está no nosso computador. Não estimulamos mais o pensamento, a lógica, a inteligência, e sim o pensamento chamado "exato". É pura matemática - o resultado sempre é o mesmo: acorda, trabalha, dorme. Nunca pensamos em certo por que -, pois a informação já nos diz, já nos dá uma sugestão de vida e, então, a autonomia do pensamento já é raro, pois temos a mídia que nos impõe um modo de pensar, de vestir, de interagir e agir. Por tudo o que aqui citei, não somos mais estimulados ao ato de refletir: estamos sempre como marionetes alienadas, estressadas, calejadas e o mais triste, infelizes.

Matheus Mendes
Enviado por Matheus Mendes em 03/11/2008
Reeditado em 13/10/2009
Código do texto: T1264101
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.