Morrer sem amar ou morrer de amor?
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Sinto-me embriagada pela voz contundente que adentra meu cérebro. Permito que isso flua de forma avassaladora destruindo meus sonhos.
É como se o mundo tivesse uma rotação diversa ao momento que vivo.
Necessito fugir de mim mesma, saltar essa agonia que invade minha alma.
São flashes de lucidez e relâmpagos de sobriedade contracenando com a ilusão.
Não admitir o sofrimento, a perda; seria irracional.
Mais uma vez, tudo sem sentido, instantes e momentos ao vento.
Muitos por quês sem respostas, a dor acolhe meu sofrer. Outra sentença sôfrega e amarga dilacera meu peito...
A inquietude de meus atos apaixonados e imprudentes me leva ao engano.
Confiar como criança carente em busca de colo e sem prudência foram as armas que me levaram ao suicídio.
Perdi o sono, o rumo, o chão, a paz, concebi em meu âmago a tristeza e a rude solidão.
Entender o significado do amor nessa hora seria ainda pior, uma discordância sentimental diante das juras, das promessas, das inverdades, da ridícula e doce conquista; inerte e repudiante.
Detalhar as rusgas, as feridas, a dor de nada adiantaria...
Parar, raciocinar, respirar, levantar e sonhar novamente é o permissivo no momento.
Mais valioso ainda, balancear as falhas, pesar os erros e recomeçar primeiramente observando, cautelosamente, como um animal receoso prestes a se tornar a mais doce e suculenta presa nas garras da paixão.
Amar é sofrer, morrer, rir e sentir DOR.
Ter medo de que? De morrer ou do amor?
Só está verdadeiramente vivo; quem não tem medo de amar e morrer de amor.
Meu único medo, viver sem AMOR...
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Sinto-me embriagada pela voz contundente que adentra meu cérebro. Permito que isso flua de forma avassaladora destruindo meus sonhos.
É como se o mundo tivesse uma rotação diversa ao momento que vivo.
Necessito fugir de mim mesma, saltar essa agonia que invade minha alma.
São flashes de lucidez e relâmpagos de sobriedade contracenando com a ilusão.
Não admitir o sofrimento, a perda; seria irracional.
Mais uma vez, tudo sem sentido, instantes e momentos ao vento.
Muitos por quês sem respostas, a dor acolhe meu sofrer. Outra sentença sôfrega e amarga dilacera meu peito...
A inquietude de meus atos apaixonados e imprudentes me leva ao engano.
Confiar como criança carente em busca de colo e sem prudência foram as armas que me levaram ao suicídio.
Perdi o sono, o rumo, o chão, a paz, concebi em meu âmago a tristeza e a rude solidão.
Entender o significado do amor nessa hora seria ainda pior, uma discordância sentimental diante das juras, das promessas, das inverdades, da ridícula e doce conquista; inerte e repudiante.
Detalhar as rusgas, as feridas, a dor de nada adiantaria...
Parar, raciocinar, respirar, levantar e sonhar novamente é o permissivo no momento.
Mais valioso ainda, balancear as falhas, pesar os erros e recomeçar primeiramente observando, cautelosamente, como um animal receoso prestes a se tornar a mais doce e suculenta presa nas garras da paixão.
Amar é sofrer, morrer, rir e sentir DOR.
Ter medo de que? De morrer ou do amor?
Só está verdadeiramente vivo; quem não tem medo de amar e morrer de amor.
Meu único medo, viver sem AMOR...
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