Vida e morte: paradoxos que se tocam

Há uma espécie de discussão que vez ou outra sempre entra em voga: é a discussão sobre a pena de morte. Sempre se pensa na implatação da pena de morte por acreditar que a implantação de tal sistema punitivo acarretará numa diminuição nos índices de delinquência e de criminalidade - consequência lógica daqueles que se enveredam pelos caminhos da delinquência. Mas, também há aqueles que defendem essa posição por acreditarem que isso de algum modo satisfaz os anseios da sociedade, haja vista serem unanemes os gritos de revolta da população ao se deparar com crimes hediondos.

Contudo, existem aqueles que defendem a todo custo o primado da vida sob qualquer alegação, pois ela possui um carater que transcende aquele que a possui. Isto fazem por acreditarem que a execução sumária é inútil, pois que, estatisticamente não há influência significativa nesse sentido, isto é, o de diminuição dos índices de criminalidade. Outro motivo para se posicionar ao lado da vida é o argumento de que esse tipo de ação engendrada pela sociedade contra aqueles seus membros infratores é profundamente pessimista porque, tacitamente, a sociedade confessa a incapacidade que tem de recuperar aquele que transgride suas regras.

Quem punirá a sociedade?

O caminho da humanização passa pelo valorizar aquilo que há de mais elementar para qualquer ser humano: a vida.

Dranem
Enviado por Dranem em 24/11/2008
Reeditado em 25/11/2008
Código do texto: T1301199