Olha o pão!
Pobre menino da roça,
cresci comendo raízes.
Sonhava comer pão e bolacha,
mas meus pais não concentiam.
Pois era pouco o dinheiro,
pra compar-se o que queria.
A cada domingo pois,
o pãozeiro ali passava.
Na véspera eu não dormia,
quando dormia sonhava.
Com o pãozeiro gritando,
olha o pão! olha o pão! eu acordava.
Antes de amanhecer o dia,
eu já estava sentado.
Esperava bem quetinho,
que o pãozeiro chegasse.
E minha mãe pegasse o pão.
,e meu pai logo pagasse.
Todos iam para a mesa,
esperavam com atenção.
Que meu pai desce o café,
e minha mãe desce o pão.
era esta a cerimonia,
com meus pais e meus irmãos.
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