Mostrar porque viemos, ou para que verdadeiramente existimos?

Não temos que mostrar porque viemos e sim, para que verdadeiramente existimos.
Muitos nascem para carregar a bagagem da infelicidade, outros mais sábios, carregam apenas o amor no coração, que na plenitude do sentir, aconchega a alma, despede-se dos infortúnios, das obsessões e alcança o cume da sábia e serena sabedoria, que completa todas as outras riquezas reais que possam existir.

Os desvirtuados enclausuram-se no rancor, banham-se no lamaçal do crime qualificado, daquele que é tipificado pela falsidade, pela arrogância e pelo ilusório valor do poder material.
Denigrem o belo sentimento da verdade, humildade e transparência eloqüente, que sobrepassa as barreiras da leviandade, do furtar dos sonhos, da básica e prepotente teoria do achismo e afogam-se no poço indecente da falta de caráter, quando tentam esconder-se atrás das máscaras podres e indigestas da mentira.

Temos que assumir nossa VIDA PROFISSIONAL, SENTIMENTAL, MATERIAL e agradecer por tudo, pois sábio é o que agradece, vai lapidando o ego, valoriza seus semelhantes e não é capaz de enganar, pois o mentiroso está primeiramente enganando-se a si mesmo, para que com seu covarde modo de viver seja sua máscara para o baile da vida.
Os sons, os acordes e a magnitude da música que nosso íntimo emite, só pode ser absorvida, bem aceita e com desejos de repetição, se á ela dermos o tom do amor, com a melodia dos sonhos e os arranjos da verdade mais pura.

Quando estamos dispostos apenas a mostrar para que viemos, deixamos de ser por inteiro, deixamos de existir e  perdemos a identidade com nosso ínfimo querer, onde acabamos despejando nossos sonhos no abismo e a mercê das lamúrias alheias, que acolhem-nos como trágicos, fatídicos, mal resolvidos e inocentes seres humanos, incapazes de agir, falar, pensar e impedidos de simplesmente contemplar a alegria de respirar, amar, chorar e recomeçar.

Olhe no espelho de sua alma, trate-se bem, abrace seu coração na promessa de que dia á dia será, estará e sentir-se-á infinitamente melhor, em todos os sentidos, sem medo de caminhar na alameda das conquistas plenas, floridas por realidades e perfumadas de fé.
Lu Zerbato
Enviado por Lu Zerbato em 05/02/2009
Reeditado em 05/02/2009
Código do texto: T1424135
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