Analista...



Não culpe o palhaço por não ter lhe arrancado risos, ou o lindo filme de amor que lhe tirou soluços, claro que não foi á toa, foi emoção e só se emociona que tem sensibilidade, quem tem nobreza, quem é romântico e sabe amar.
Não culpe o mundo por te fazer chorar de saudade, isso é dádiva, só sente saudades quem pode experimentar, conhecer, participar, contracenar.
Não culpe aos outros pelo seu fracasso, cansaço e desânimo.
Não se culpe por ter muitas vezes deixado de entender a real importância dos fatos.
Assuma sua insegurança, enfrente o espelho das verdades, contemple o seu interior com mais freqüência, permita explorar novos lugares, consolar um idoso, sorrir junto á criança.
Aprenda que os erros não serão iguais, pois, certamente, á cada fase um novo motivo, uma nova chance, outra estrada, com novas pessoas, em palcos diferentes, sem demarcação de território, apenas com a mesma esperança; a de acertar.
E perceba que tudo valeu; se os olhares foram sinceros, se o coração foi puro, se os desejos foram mais intensos, e principalmente, se os momentos ruins foram superados.
Seja seu próprio analista, indague-se, contenha-se, mas repentinamente deságüe suas emoções, aflições, seus desejos, suas razões nas corredeiras calmas e complacentes, respingando no solo de sua caminhada as sementes de seus anseios.
Uma janela se abre, mesmo diante do acortinado fechado; os raios de Sol ultrapassam as almas aflitas, secam as gotas da piedade, irradiam vida, abrem porteiras da fé, nos preparam para recomeçar.
Não se culpe... Apenas viva cada instante por AMOR, pela vida, com VERDADES e Gratidão...Á Deus.

Lu Zerbato
Enviado por Lu Zerbato em 21/04/2009
Reeditado em 21/04/2009
Código do texto: T1550598
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