O diferencial

Graças a Deus, as empresas perceberam que investir no elemento humano, é essencial para a competitividade, em tempos de chineses e outros invasores. Após a reengenharia, e outras panacéias da administração, chegou a vêz do ser humano ser pôsto em evidência.

E para que o dito ser esteja preparado para enfrentar essas catástrofes modernas, entra em cena o RH das empresas, que coordenam e promovem a tranformação do ser humano.

Esse tipo de treinamento, que na maioria das vezes é motivacional, compreende um universo de estímulos e exercícios, visando a liderança situacional, a alternância das visões e principalmente, o trabalho do potencial para sobreviver em situações difíceis.

O trabalho é louvável, e, hoje em dia, de vital importãncia. E muitos são os exemplos de como esse tipo de intervenção pode render bons frutos.

Mas que ás vezes é engraçado, isso é. Eu mesmo já passei por uma série de situações que beiram o ridículo.

Uma vêz, enfiaram a mim e mais alguns companheiros numa mata cheia de obstáculos, com uma bússola e um mapa, para encontrarmos chaves que abririam cofres, que conteriam pistas de onde estava o tesouro. No meio da prova, já estava sem fôlego, mas mesmo assim foi enriquecedor. O risível, estava no fato de que minhas pernas pareciam um jogo da velha, todas arranhadas pelos espinhos e galhos secos.

Numa outra ocasião, fizemos uma dinâmica de grupo. Escreveríamos no papel, o que gostaríamos que nosso companheiro do lado fizesse na frente de toda a turma. Só que depois, a psicóloga disse que deveríamos nós mesmos fazer, aquilo que escrevemos. Aí eu me compliquei. Escrevei que meu colega deveria imitar a loira do tchan. Como diz um amigo meu: "Me ferrei de verde e amarelo".

Fora os xistes característicos desses trabalhos, sabemos que em face da massificação de produtos e serviços, fica complicado concorrer em commodities. Portanto, é necessário o diferencial, que realmente agrega valor no produto, e esse só pode ser dado pelo elemento humano. É o artesanal aplicado ao industrial, que irá fazer com que se consuma de indústrias nacionais, e não dos chineses.

O problema não se resume a isso, mas repesenta com certeza uns 60% da questão.

Então, meus amigos, sempre que puderem, se embrenhem na mata, com uma bússola na mão e um objetivo na cabeça.

EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 15/05/2006
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