Jazz, Chuva e Tempo de Percepções

Estamos em época chuvosa, a temperatura cai, o sono se torna mais confortante e o estilo musical um pouco mais dégradé. Então, penso em qual das mil alternativas para o dia de hoje? Simples, jazz.

Ao menos poderia ter mais companhia, dividir um bom vinho e bater papo durante horas, ou ao menos ter alguém, uma única pessoa que te cative, para poder olhar dentro da cara e perder-se até o dia gritar por sol.

Porém, sendo mais realista, teoricamente e veridicamente, eu apenas me deixo no meu estilo conhecido de ser, e rotulado até como “negativo”. Acho digno rótulos, mas os ignoro, afinal, para que andarmos com máscaras e estilos diferentes, se, só necessitamos de um holofote e popularidade? Somos apenas bonecos expostos na vitrine para sermos abatidos por um bom preço, então, até lá, aproveito meu tempo como apenas um rótulo e um observador, mesmo tendo meu limite de fama.

Porém não julgue meu temperamento realista pessimista, se você não consegue ler entre as entrelinhas. Sei ser positivo na medida do possível, e acho isso uma graça. Sim, temos nossas oportunidades na frente, apenas necessitamos de saber como lidar com as ocorrências diárias e reviravoltas da vida, viver entre as barras.

Não obstante, voltemos ao tema principal abordado. Quando se tem um tempo só para você, com uma aura intrapessoal e calmante, que seja branca e fira, sim, é uma boa forma de ajuda para realizar suas próprias percepções, sinta frio e realize-se interiormente em teorias pessoais. Eu sempre costumo dizer, que a música é a trilha-sonora para todas os simples coisas que fizeres, por isso, ouça, abra sua mais profunda célula e deixe que a melodia se una a todas as ocorrências, e aí, realize-se filosoficamente, expresse-se, e deixe que com um momento só seu, você não caia em armadilhas.

Marcos Ses
Enviado por Marcos Ses em 17/06/2009
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