Veia vulgar

Ó estilo livre das nossas tubulações

Logo elas que correm pelo corpo todo dolorido

Enxemo-nas de cafeína, nicotina e quantas ínas pudermos dar

Aonde correm os operários e glóbulos inquietantes

Com lacres, nós e barbantes para a cicatriz

Seja um perdido, mercante ou imperatriz

O seu destino é o mesmo dentre tantos que carregam a mesma Veia

De inúmeros tamanhos estilos e formas que são no fim iguais

Nossa vida sem nós ou nossos bens materiais com a companhia de uma veia vulgar?

r u l
Enviado por r u l em 08/07/2006
Código do texto: T189669