O Indivíduo Frente à Ética Nacional

Desde que se começa a estudar política brasileira, é inevitável ouvir dos impropérios cometidos pelos nossos representantes. Existem intermináveis rumores – e em certos casos, provas – de que desviam verbas, abusam de sua autoridade e no fim, saem impunes. O grande problema, no entanto, não são as infrações ou os excessos cometidos e sim, o silêncio indignado da população, que se frustra, mas não traz soluções para este conflito.

Brasileiro já foi guerreiro, já foi às ruas falar mesmo quando existia uma ditadura massacrante. Ele tinha consciência de seu poder como eleitor e, acima de tudo, como cidadão. Hoje, a situação se reverteu e ele está escondido em sua casa, em seus afazeres, apenas movendo-se aos sussurros. Ele se transformou num inerte, mesmo sabendo que há algo de errado, porém não tem coragem ou força de vontade para corrigir.

O que falta nesse Brasil é ética e consciência de que o cargo de cidadão está acima do de presidente. É o brasileiro quem escolhe seus representantes. Eles são pagos através de nossos impostos para nos ouvir e cumprir a lei de acordo com o bem-estar de seus representados. E como um patrão deve demitir um mau funcionário, cabe ao cidadão retirar os maus políticos.

Não existe nenhuma fórmula mágica para combater esse tipo de problema. A solução é simples e está escrita em quase todas as constituições e códigos: 'cidadão exercer o seu papel'. É o que deve ser feito, ter conhecimento de nossos direitos e deveres. A frase mais correta que o próprio governo já lançara, é o slogan da campanha federal 'Brasil: Um país de todos'. Definitivamente, a situação nacional seria outra se todos prestassem mais atenção a esse título.

-> Esta fora a minha resposta ao tema, cujo está escrito no título, do ENEM 2009.

Mahbenson
Enviado por Mahbenson em 09/12/2009
Reeditado em 10/05/2012
Código do texto: T1969173
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