Brasil de vários rostos e de muitos preconceitos – O Nordestino.

Ouve-se muito falar sobre um Brasil de várias culturas e rostos, porém o que ainda se mostra escasso é a admiração e orgulho de um país assim. O Brasil é o país mais rico em diversidade racial do mundo, entretanto quando se fala em matéria de preconceito, obtêm-se um título que provavelmente é digno de vergonha. Quantos não já foram vítimas de preconceito, desde um cabelo diferente até a cor da pele?!

Atualmente, ocorre uma onda de xenofobismo contra tais trabalhadores, moradores prematuros ou veteranos dos grandes centros, com isto as oportunidades são raras. Esta repressão pode não ser devido apenas a baixa escolaridade, mas sim, devido ao próprio preconceito.

É comum a história de o nordestino sair de sua cidade, esta de terra rachada e que não possui nem água potável para consumo (ficção dos preconceituosos, evidentemente), e ir buscar uma nova vida no sudeste. Porém, com frequência este trabalhador vai sem um currículo atraente para trabalhos mais técnicos e específicos. Por isto o que sobra, muitas vezes, são os trabalhos braçais.

Muitas vezes é esquecido que os trabalhadores braçais são os responsáveis pela construção de grandes áreas, tais quais: São Paulo e Rio de Janeiro. Sabe-se que grande parte destes trabalhadores tem origem no nordeste. Por isto, não é precipitado dizer que o nordestino construiu as grandes metrópoles.

Contudo, em vez do respeito pela profissão e origem, muitos acham que por causa dos trabalhadores não conseguirem um salário mais digno e migrarem do nordeste, eles são inferiores e infelizes. Isto recorda arquivos históricos referentes à escravidão no Brasil, quando os negros eram animais sem alma. Portanto, o xenofobismo regional faz a sociedade regredir em seus pensamentos. Consequentemente muitos são obrigados a esconder suas origens e maneira de falar, para que não sejam descobertos e assim não contratados ou até mesmo demitidos para entrada de um sulista. Apesar de tudo, para o nordestino ainda há esperança.

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Walbert Willis N. Gomes

--Graduando em Engenharia Elétrica - UFCG--

---Universidade Federal de Campina Grande---

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Walbert Willis
Enviado por Walbert Willis em 05/01/2010
Reeditado em 05/01/2010
Código do texto: T2013092
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