Fábrica de Lápis

Andréia era uma menina de doze anos que vivia com seus pais em uma bela cidade. Sua mãe era veterinária e Andréia adorava vê-la cuidar dos bichinhos. Seu pai trabalhava em uma fábrica de lápis. A garota achava muito legal o trabalho dele, embra ela nunca tivesse visto pessoalmente.

Certo dia, ela decidiu que queria ver como eram feitos os lápis. Perguntou:

- Pai, posso ir no seu trabalho com você?

- Hum... Claro, Déia! Afinal, você está de férias e é bom sair de casa de vez de em quando, não acha?

Então, no dias seguiinte, a garota acordou cedo e foi com seu pai. Ela, já toda curiosa, foi perguntando:

- Pai, o que, exatamente, você faz na fábrica?

- Eu cuido da parte das árvores. Matéria prima para os lápis, sabe?

Déia ficou imaginando seu pai cortando as árvores e, depois, plantando uma nova no lugar e cuidando dela até ficar bem bonita. Um leve sorriso apareceu no rosto da garota.

Quando chegaram no lugar de trabalho do pai da Andréia, a garota viu uma cena horrível! No lugar de várias árvores, pequenas e grandes, lindas, havia apenas pedaços de árvores cortadas. Havia, no máximo, cinco árvores grandes e bonitas.

- Pai! - disse a garota, aterrorizada - Pai, vocês não... plantam novas árvores?

- O quê? Não! Quando acaba as de um lugar, vamos para outro.

- Mamãe sabe disso? - sua mãe jamais permitiria tamanho desrespeito com a natureza. Ela adorava a fauna e a flora.

- Déia, não há nada a saber. É meu trabalho, oras!

Isso era um não. A garota sabia disso.

Chegando em casa, a Andréia foi correndo falar com sua mãe. Contou-lhe tudo o que vira, tudo o que sentia e o que achava que devia ser feito. Sua mãe também ficou horrorizada, mas tinha um plano. As duas fizeram uma carta reclamando sobre tudo aquilo e buscaram a assinatura de várias pessoas da cidade que se importavam com o ambiente. Levaram a carta na prefeitura.

O resultado foi ótimo! Os funcionários da fábrica conscientizaram-se, inclusive o pai de Déia. Eles plantaram novas árvores para compensar o estrago. Mas não estavam sozinhos! Vários cidadãos resolveram ajudar! Andréia e sua mãe estavam radiantes e não ficaram fora dessa. E, quanto ao pai da garota, ele implorou perdão às duas e começou a se importar muito mais com o ambiente.

- Tudo bem! - falou Déia - Se é pela natureza, vale a pena!

Ilovewriting
Enviado por Ilovewriting em 22/04/2010
Reeditado em 22/04/2010
Código do texto: T2212260
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