(3ª) QUESTÃO DO CLÉBER

A mega estrutura do estante do Curso de Turismo na I Feira Transdisciplinar da Fabel é um projeto do acadêmico Welinton Melo, que logo foi aderida por toda a classe. Para a constituição do mega projeto conta-se com a capacidade desconhecida até então, do acadêmico Edemir dos Santos de mestre de carpintaria, o que é uma revelação extraordinária que muito engrandece a Feira Transdisciplinar, principalmente, o estante que diz respeito ao Curso de Turismo. Nesta empreitada conta-se com a ajuda valiosíssima do colega acadêmico Edmilson Braga que também possui dotes desconhecidos até então.

Para os serviços de captação de recursos, logística, desenhos e muitos outros trabalhos houve a colaboração de todos os acadêmicos que de acordo com a disponibilidade de tempo e de recursos foram incansáveis e empenhados para que a feira atingisse o objetivo proposto.

Ao analisar a expressão “Curso Superior”, percebeu-se que não se passa por este sem vencer a si próprio, sem vencer suas limitações, pois no decorrer da existência o indivíduo agrega paradigmas e crenças que o limitam em suas atitudes que ao se deparar com um curso superior pela frente, estas mesmas pessoas são obrigadas a quebrar tais paradigmas em prol de um objetivo maior e nessa ocasião, vale ressaltar que os trabalhos em decorrência da feira contribuíram de forma positiva para esse crescimento pessoal de alguns acadêmicos.

E para complementar o raciocínio do parágrafo acima se faz a citação de um relatório constituído no decorrer das atividades antes do acontecimento da feira:

“A idéia mobilizou todos da turma 5TUN1, logo no dia 29/04/2010 a acadêmica Patrícia Ventura, bem cedo pela manhã seguiu em seu veículo para a Rodovia Artur Bernardes, próximo da ASEEL, para lá encontrar com Welinton com a finalidade de captar um amontoado de ripas em todos tamanhos que estariam jogados no mato às proximidades da beira do rio, ao lado da ponte de concreto existente no local.” Este “captar” seria pegar do lixo, no meio do mato, com subidas e descidas íngremes e com o risco de haver insetos nada agradáveis no local...

Ao que se conclui que por isso que “Curso Superior” é chamado de superior...

Vale ressaltar que o grande trabalho transdisciplinar ajudou os acadêmicos a enfrentarem uma situação de tratamento entre si baseado no respeito e na ética, uma vez que ficou claro que uns dependiam dos outros numa cadeia sistêmica, onde o elo não poderia ser quebrado a fim de que tudo desse certo. Em outras palavras o velho bordão “a união faz a força”. (Isto em principio)

Compara-se a questão do respeito e da ética entre os acadêmicos a um veículo movido a álcool, que ao dar a partida, logo cedo, pela manhã não quer pegar e após alguma tentativa isto não é mais problema, ou seja, é questão de exercitar... Ou a alguém que é mal humorado e decide fazer a prática do sorriso, a princípio o sorriso sai amarelo... Com as várias práticas tudo vai melhorando. O trabalho da feira foi um bom exercício. Estas práticas também dão ênfase para que os cursos superiores façam jus ao nome.

Sabe-se que o empenho de uns foram superiores ao de outros, porém, pensa-se que para o trabalho dar certo deve ser mesmo por este caminho, pois cada ser humano revela uma aptidão, um dom, cada um é diferente do outro, por isso, acredita-se numa frase ouvida há alguns anos “todo ser humano é superior a mim em alguma coisa e nesse particular eu aprendo com ele”. (Wagner Fontes).

Desde o princípio, muito sábio foram às palavras da Professora Rosicléia que disse que não deveríamos “carregar este trabalho nas costas”, mas, sim, ir fazendo conforme as necessidades fossem se apresentando, de acordo com a aptidão de cada um e, portanto, temos certeza que para os mais empenhados foi assim que se processou. Infelizmente, percebeu-se a falta de integração de alguns, por motivos fúteis, onde predomina rixas, mal entendidos, considera-se, entretanto, que tais manifestações foram em pequena escala, dada a grandeza do trabalho e no conjunto, até aqui, tudo deu certo.

Pequenos grupinhos e panelinhas são formados, ainda não se percebe a turma do Curso de Turismo da FABEL trabalhando unida em prol de um objetivo, muito já se conseguiu, notam-se acadêmicos com a mente em expansão e receptivos a tudo, admitindo ainda que forçadamente (como o velho carro que não quer pegar) uma visão holística no que tange a trabalhos deste porte. (isto deve ser trabalhado)

Entretanto, o primeiro dia da Feira foi um sucesso e o estande de turismo superou-se por seu visual criativo, rústico, exaltando a simplicidade típica dos atrativos de Bragança, Soure e Marapanin, estandes confeccionados com matérias primas recicláveis, tais como, papelão, sobras de tecido, sobras de tintas para tecidos e etc. Exposição de fotos e artesanatos da região referentes aos municípios em questão.

Acredita-se que todos ficaram felizes com os resultados, principalmente, os de ordem visual dos estandes, pequenas rusgas e percalços devem ser trabalhados, há quem diga que trabalhos deste porte só aumentam a distância entre os acadêmicos da turma 5TUN1, observa-se que para alguns a metodologia não funciona, pelo contrário, só agrava profundas lesões, principalmente para àqueles que padecem de um grande complexo de inferioridade.

Enfim, “nem tudo é perfeito”... Entretanto, fica a lição que neste semestre um dos conteúdos ministrados pela Professora Socorro Almeida na disciplina Gestão foi o SISTUR do Professor Mário Beni, procurou-se fazer uma ponte entre o material ministrado em classe e todo o processo Transdisciplinar, observou-se os discentes da 5TUN1 integrados em prol de um objetivo único, com visão holística, o que remete a idéia do SISTUR do Mário Beni, derivado da metodologia ministrada no trabalho Transdisciplinar chegou-se a esta comparação conclusiva, o que de fato aconteceu mesmo com pequenas desarmonias e atritos.

Patrícia P Ventura
Enviado por Patrícia P Ventura em 24/06/2010
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