ANDANÇA

ANDANÇA

Aos gritos eu clamava às almas que saissem de meu corpo triste, esquecessem meus doces beijos, e assim apagassem as cicatrizes desta jornada que faço sozinha.

Andei pelos caminhos da amargura onde tive pela primeira vez meu corpo ferido, não contente fui conhecer os caminhos da tristeza onde novamente me feri, mas tive forças para continuar andando.

Andei, andei, andei.

Chegando a um local desconhecido onde tudo era belo, e alguém como se fosse um anjo se aproximou e disse:

Bem vindo. Este é o caminho da esperança!

Eu não conheço essa palavra, e sai a desvendar o lugar onde pessoas são pessoas e as almas não chegam a ferir meu corpo.

Andando, cheguei em outro lugar chamado perdão, onde pude me libertar das cicatrizes que queimavam meu corpo triste, ficando mais leve pude agradecer por terminar minha jornada, acreditando que poderia ser feliz após morrer. Já que não pude ser em vida!

Apenas
Enviado por Apenas em 02/10/2010
Código do texto: T2533575
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