Paradoxo

A partir da era de Getúlio Vargas, ampliando-se no governo de JK e, por fim, consolidado depois da Guerra Fria, o Brasil tem vivenciado grandes(boas) transformações na econômia. Nota-se isso, quando se observa a ocupação mundial, em relação ao PIB, em que se ele encontra, o novo lugar. Entretanto se nota, também, que o país não conseguiu acompanhar esse ritmo, já que a pobreza e o acesso restrito a poucos aos bens, culturais continuam presentes.

Embora percebamos que a econômia brasileira tenha chegado à realização de um patamar invejável, em que o Brasil não depende mais de alguns países desenvolvidos. Hoje, ainda, temos as consequências ruins, no que se diz respeito à existência de uma sociedade mais igualitária, em todos os aspectos, inclusive, o econômico. Uma pesquisa feita em A Folha de São Paulo, a exemplo, revelou que há lugares no país, onde existem pessoas com renda per capita de, aproximadamente, um milhão de reais, enquanto, ao lado, há aquelas onde se vive com menos de 2(dois) reais por dia. Com isso, mobilidade e igualdade social é cada vez mais difícil.

O problema consiste em o governo achar o que achou no Governo de JK. Neste se confundiu desenvolvimento econômico com crescimento econômico. Aquela se traduz por mudanças quantitativas, o qual, infelizmente, é o que se tem adotado. O outro, no entanto, constitui um processo mudanças qualitativas. Ao ser adotado o segundo o ítem como forma de governo, promovemos o bem-estar da população brasileira. Assim diminuiremos a profundas desigualdades de renda por pessoas, então todos terão, na prática, boas condições de se viver.

Nota-se, portanto, que possuir, apenas, uma econômia destacada não é o suficiente se o Brasil não souber solucionar problemas cruciais em sua sociedade, há condições necessárias de ele não só melhorar seu PIB, mas também seu IDH. É questão de se repensar afim de que se diminua a pobreza do país. Enquanto isso não acontece, à proporção que o Brasil se aproxima do podium, mais miserável e fracassada é a sua situação.